O tratamento para a síndrome do pânico pode trazer alivio significante para até 90% das pessoas com o transtorno do pânico, e o tratamento nos estágios iniciais podem ajudar a impedir o progresso do transtorno para estágios avançados, onde agorafobia se desenvolve.
Antes de passar por qualquer tratamento para síndrome do pânico, você deverá passar por um exame médico minucioso, para descartar outras causas possíveis dos sintomas apresentados.
Isso é necessário porque muitas outras condições, como o desequilíbrio dos hormônios da tireoide, certos tipos de epilepsia e arritmia cardíaca podem causar sintomas semelhantes aos sintomas da síndrome do pânico.
Vários tratamentos eficazes foram desenvolvidos para a síndrome do pânico e agorafobia. Em 1991, uma conferência realizada no Instituto Nacional da Saúde Mental concluiu que uma forma de psicoterapia chamada terapia comitiva comportamental e remédios são eficazes para o tratamento da síndrome do pânico.
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O tratamento deverá ser selecionado de acordo com as necessidades de cada indivíduo e preferências do paciente, e qualquer tratamento que fracassar na produção de efeitos positivos dentro de um a dois meses deve ser substituído.
A Terapia Cognitiva Comportamental
Essa é uma combinação da terapia cognitiva, que pode modificar ou eliminar padrões de pensamentos que contribuem para os sintomas do paciente, e terapia comportamental, que visa ajudar o paciente a mudar de comportamento.
O modelo cognitivo parte da premissa de que indivíduos com síndrome do pânico frequentemente têm distorções na maneira de pensar, e não estão cientes disso, o que pode aumentar o Ciclo do medo.
Acredita-se que ciclo opera dessa forma: primeiro, o indivíduo sente uma sensação assustadora, como aumento dos batimentos cardíacos, aperto no peito e nos músculos, ou dor no estômago. Essa sensação pode ser causada por alguma preocupação, uma imagem mental desagradável, alguma enfermidade leve ou até mesmo exercícios físicos.
A pessoa com síndrome do pânico reage à sensação com ansiedade. Ansiedade inicial dispara mais sensações desagradáveis, que causa ainda mais aumento na ansiedade, dando início a pensamentos catastróficos.
A pessoa pensa “Eu estou tendo um ataque cardíaco” ou “Eu estou ficando louco”, ou algum pensamento similar. Conforme os círculo vicioso continua, um ataque de pânico acontece. O ciclo todo pode levar apenas alguns segundos, e o indivíduo pode não se dar conta das sensações ou pensamentos iniciais.
Com a ajuda de um terapeuta especializado, pessoas com síndrome do pânico podem aprender a reconhecer os sentimentos e pensamentos iniciais nesta sequência e modificar suas reações a eles. Os pacientes aprendem que pensamentos típicos como “Aquele sentimento terrível está ficando pior”! ou “Eu vou ter um ataque de pânico” ou “Eu vou ter um ataque cardíaco” podem ser substituídos por pensamentos como “É só um pequeno mal estar, vai passar” que ajudam a reduzir a ansiedade e a síndrome do pânico.
Procedimentos específicos para conseguir isso também são ensinados. Ao modificar os padrões de pensamentos, o paciente ganha mais controle sobre o problema.
Na terapia cognitiva, a conversa entre terapeuta e paciente geralmente não é focada no passado do paciente, como no caso de outras psicoterapias. Em vez disso, a conversa se concentra nas dificuldades e no sucesso que o paciente está tendo no momento presente, e nas habilidades que o paciente precisa aprender.
A parte comportamental da terapia cognitiva comportamental pode envolver treinamento sistemático com técnicas de relaxamento. Ao aprender a relaxar, o paciente pode desenvolver a habilidade de reduzir a ansiedade generalizada, que geralmente prepara o terreno para ataques de pânico.
Exercícios de respiração também são incluídos na terapia comportamental e o paciente aprende a controlar sua respiração e evitar hiperventilação, um padrão de respiração rápido que pode disparar ou exacerbar a síndrome do pânico em algumas pessoas.
Outro aspecto importante na terapia comportamental é a exposição as sensações internas. Durante essa exposição o terapeuta irá fazer uma avaliação individual das sensações internas associadas com o pânico.
Dependendo da avaliação, o terapeuta pode então recomendar que o paciente se exponha à algumas dessas sensações de pânico.
Depois disso o terapeuta ensina ao paciente a lidar efetivamente com essas sensações e substituir pensamentos alarmistas como “Eu vou morrer”, por pensamentos mais apropriados, como “É só uma pequena tontura… Já vai passar”.
Outro aspecto importante da terapia comportamental é a exposição real. Terapeuta e paciente determinam se o paciente tem evitado lugares e situações específicos, e se esses padrões de isolamento estão causando os problemas no paciente.
Eles concordam em trabalhar para melhorar esse comportamento de isolamento que está interferindo na vida do paciente.
Por exemplo, o medo de dirigir pode ser de suma importância para um paciente, enquanto a incapacidade de ir ao mercado pode ser a maior dificuldade de outro paciente.
Alguns terapeutas poderá até ir na casa do paciente com síndrome do pânico para conduzir as sessões iniciais. Geralmente o terapeuta leva seus pacientes em excursões para shoppings e outros lugares que os pacientes estão evitando.
O paciente encara a situação assustadora gradualmente, tentando permanecer nela apesar dos níveis de ansiedade crescendo. Dessa forma, o paciente enxerga que, apesar dos sentimentos serem assustadores, eles não são perigosos, e eles vão passar.
A cada tentativa, o paciente encara o máximo de medo que ele ou ela pode suportar. Os pacientes descobrem que com essa abordagem passo a passo, eles podem gradualmente dominar seus medos e entrar em situações que antes pareciam impossíveis de encarar.
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Muitos terapeutas passam uma tarefa de casa para fazer entre as sessões. Algumas vezes os pacientes vão apenas a algumas sessões de contato pessoal com o terapeuta e continuam o trabalho sozinhos com a ajuda de um manual.
Muitas vezes o paciente poderá entrar em um grupo de terapia com outras pessoas lutando para superar a síndrome do pânico ou outras fobias, para discutir o progresso de cada um, motivar uns aos outros, e receber ajuda de um terapeuta.
A terapia cognitiva comportamental geralmente exige pelo menos de dois a três meses. Algumas pessoas podem precisar de mais tempo no tratamento para aprender e implementar as técnicas.
Esse tipo de terapia, que tem uma taxa de recaída muito baixa, e fiz eficaz na eliminação da síndrome do pânico ou redução da sua frequência. Ela também reduz a ansiedade por antecipação eu isolamento de situações assustadoras.
Tratamentos Com Remédio
Nesse tratamento, medicamentos prescritos são usados tanto para prevenir ataques de pânico, reduzir sua frequência ou intensidade quanto para diminuir a ansiedade por antecipação associada.
Quando os pacientes descobrem que seus ataques de pânico estão menos frequentes e menos intensos, eles passam a se aventurar em situações que antes eram fora de cogitação. Dessa forma, eles se beneficiam da exposição a situações temidas e também dos efeitos dos remédios.
Os inibidores seletivos da serotonina são hoje a primeira linha de medicamentos para o tratamento da síndrome do pânico.
Outros medicamentos geralmente utilizados são antidepressivos e benzodiazepina. A determinação de qual medicamento usar é baseado nas considerações de segurança, eficácia, necessidades pessoais e preferências do paciente.
Combinação De Tratamentos Para A Síndrome Do Pânico
Muitos acreditam que uma combinação de medicamentos e terapia cognitiva comportamental representa a melhor alternativa para o tratamento da síndrome do pânico.
As abordagens combinadas oferecem alívio rápido, alta eficácia e baixa taxa de recaída. Porém, existe a necessidade de mais pesquisas para determinar se esse é o caso de fato.
Comparar medicamentos e tratamentos psicológicos, e determinar a eficácia deles em conjunto, é o objetivo de muitos estudos.
Tratamento Através Da Psicodinâmica
Essa é uma forma de “terapia da conversação” na qual o terapeuta e paciente, trabalhando juntos, procuram descobrir conflitos emocionais que podem existir na raiz dos problemas do paciente.
O tratamento psicodinâmico pode ajudar aliviar o estresse que contribui para a síndrome do pânico, mas essa forma de tratamento não acaba com os ataques do pânico diretamente.
De fato, não existe evidências científicas que essa terapia por si só é eficaz no tratamento da síndrome do pânico ou agorafobia.
Porém, se o pânico do paciente ocorre junto com algum distúrbio emocional mais amplo, o tratamento psicodinâmico pode ser de grande ajuda, se usado em conjunto com outros tratamentos.
Você usou a terapia cognitiva comportamental?