Como Fazer A Indecisão Funcionar Para Você Para Derrubar A Ansiedade

A indecisão pode acender as chamas da ansiedade e realmente fazer um estrago se você tiver um distúrbio de ansiedade.

Vivemos em uma sociedade que reverencia a mentalidade ‘just do it’ (só vai lá e faz).

Permitir que a confusão faça parte de um processo efetivo de tomada de decisão simplesmente não combina com o nosso tipo de atitude ‘especialista em autoconfiança’.

Mas aqui está o segredo.

Tudo bem não saber; tudo bem viver em ambiguidade.

Caramba, você diz.

Sua ansiedade aumentou?

Eu sei que a minha aumenta às vezes quando considero isso.

Como contra-intuitivo ao mandato de nossa sociedade de estar sempre no controle, é aceitável viver na incerteza.

Na verdade, pode ser muito mais benéfico do que nos pressionar a fazer uma escolha quando, na verdade, temos dúvidas sobre essa decisão ou não temos informações suficientes para nos sentirmos bem com nossa escolha.

É uma habilidade valiosa conseguir reconhecer quando não estamos em posição de fazer uma escolha sábia.

Mas como você vive confortavelmente com a ambiguidade para que não o leve a um ataque de pânico ou paralisia da análise?

Torne oficial (a indecisão, não o ataque de pânico).

Ou seja: escolha ser indeciso.

Com essa mesma afirmação, você tomou uma decisão.

Mas não pare por aí.

Em vez disso, escolha uma data, digamos em três dias, uma semana ou um mês para revisitar o dilema.

Veja também: 5 Hábitos Ansiosos Destrutivos

Escolha Conscientemente Adiar Uma Decisão.

Leah Goard, uma fabulosa professora de negócios, chama de “atraso na tomada de decisão”.

 “Basicamente”, diz Leah, “não percebemos que, como coisas físicas em nossas vidas – nossos pensamentos, ideias e decisões precisam de um tempo e um ‘local’ específicos para descansar, para que possamos nos desprender deles enquanto colhemos mais informações literal e intuitivamente.

Se não tivermos uma maneira de colocá-los de lado e confiarmos que eles vão esperar por nós, nossas mentes continuarão a lançar essa decisão de volta à vanguarda de nossas mentes repetidamente, porque temos medo de esquecê-las.

Então o redemoinho de caos interior se inicia”.

Caos interior, mente de macaco, conversa interna auto-eviscerante.

Parece familiar?

Para mim com certeza parece.

Durante esse tempo distante da indecisão, deixe que novas informações se desdobrem organicamente e faça também a coleta de pesquisa concreta necessária.

(Sem Remédios... Sem Abordagens Que Não Funcionam).

Na próxima data, veja onde você está.

Se você ainda não sabe, mas eu sei que você deve fazer uma escolha, tome a melhor decisão possível com as informações que possui.

Depois, tome uma ‘ação imperfeita’ e lembre-se do mantra: ‘ bom o suficiente é bom o suficiente ‘.

Surpreendentemente ou não (não consigo decidir – brincadeira), quando você se compromete com uma opção específica sabendo que o fez da melhor maneira possível com as informações que você tinha na época, você verá que os resultados são sempre muito bons; ótimo mesmo.

É um processo contínuo, processo momento a momento na verdade, para relaxar com a confusão.

Contudo, cheguei a entender que tudo na vida tem seu próprio calendário sábio e, muitas vezes, se não sempre, não é o que eu iria impor a ela.

Isso é particularmente verdade quando minha programação é impulsionada pelo medo.

Parte do aprendizado de estar à vontade com minha própria ambivalência é confiar profundamente no fluxo da Vida.

Veja também: 11 Maneiras De Lidar Com A Ansiedade Quando Você Está Ocupado

Em Vez De Tentar Empurrar O Rio; Dirigir O Rio, Estou Lentamente (Muito Lentamente) Aprendendo A Confiar No Rio.

Aqui Está Meu Processo Na Tomada De Decisão:

1. Lembre-se de que não há problema em não saber, muito menos problema em não saber tudo

2. Torne oficial: escolha ser indeciso

3. Estacione a decisão: escolha uma data para revisar a escolha

4. Durante o tempo de ‘estacionar’: permita que as informações se desdobrem e/ou permita a si mesmo colher mais informações e fazer mais pesquisas

5. Na próxima data: estacione novamente ou tome uma ‘ação imperfeita’

6. Lembre-se: ‘bom o suficiente é bom o suficiente’

7. Pratique confiar no rio

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